É quase um ato espontâneo, um reflexo, um ato falho: ao falar ou ouvir o termo “meio ambiente” (ou qualquer outro próximo ou relacionado) nos transportamos imediatamente aos campos, matas, bosques, montanhas e rios quase intocados que habitam nossa memória bucólica. Nos esquecemos, porém, do nosso lugar, do aqui, do bairro e da vila, ou até mesmo da fazenda, do campo, montanhas e etc, se esse é o ambiente onde vivemos. Tal distância criada entre o ambiente natural e ambiente construído (que, de acordo com o estudo ou a pesquisa realizada faz-se necessária) nos distancia também das nossas responsabilidades e deveres perante à vida coletiva e social que levamos – com exceção aos egoístas limitados, que se vêem responsáveis apenas pelo meio metro que sua mente alcança ao seu redor. Responsabilidades estas, que na maioria das vezes estão disfarçadas de gentilezas, o que as tornam ainda mais interessantes. Notar a diferença entre obrigação e vontade, responsabilidade e gentileza, neste caso, depende de quão longe vai nossa cabeça.
Aproximar o que, na verdade, nunca se distanciou; harmonizar o construído; se identificar com o meio. Uma postura simples, quase indiferente à nossa rotina, mas que a deixa mais agradável. Pequenos momentos que mudam o longo prazo.
Locais e situações.
In situ.
Incito.
2 comentários:
Aeeee, parabéns pela iniciativa!!! Adorei!!!!
pode continuar com toda a criatividade!! é disso que precisamos!!! sementes plantadas, reflexoes para espalharem novidades pelo planeta!!
velhinho...
A aproximação daquilo que (na verdade) nunca se distanciou, sintetiza tudo. A fragmentação é uma ferramenta prática, que não deve existir na consciência una.
A visão dos elos invisíveis...se não, é só lavar o cabelo no salão!
hehehe...
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