SÃO PAULO - Com uma frota de aproximadamente 5 milhões de veículos, ainda em São Paulo existem pessoas que são contra o rodízio de carros que acontece de segunda à sexta em uma área bem representativa da cidade. Não é raro ouvir que o rodízio "tira a liberdade de ir vir do cidadão".
Não que eu queira entrar em uma discussão conceitual de liberdade, mas vale lembrar que tirar a opção de usar o carro durante seis horas do dia (três na parte da manhã e mais três no fim da tarde) é bem diferente de te cortar as pernas.
O carro é uma ótima comodidade, mas levando-se em conta que a grande maioria dos carros vistos na cidade são ocupados apenas com o motorista, esse comodismo é bem individual e egoísta. E mais, considerando que o peso de uma única pessoa não deve representar nem mesmo 10% do peso do carro, quase todo o investimento feito em gasolina, álcool ou qualquer outro recurso combustível é gasto para mover o carro, e não você - o que torna esse comodismo, além de individual e egoísta, bem estúpido.
Hoje, no Dia Mundial sem Carro, dia 22 de setembro, início da primavera, muito mais um dia simbólico do que eficiente, inúmeras pessoas não irão abrir mão do seu conforto de passear em um sábado ensolarado (sem trabalho e sem chuva) dentro de seu veículo querido.
Para todas as outras, bom Dia Mundial sem Carro!
2 comentários:
Bike! Bike! Bike! ;)
Muito apropriado.
Confesso que tive vergonha dos paulistanos.
Enquanto a estatística apresenta que a frota paulistana cresce 10 vezes mais que o número de nascimentos, alguém justifica dizendo que isso é economia forte e planejamento familiar...
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